quarta-feira, 28 de julho de 2010

terça-feira, 27 de julho de 2010

eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala, ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos a tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando chimarrão e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos, juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando em letras, e você estaria no topo da carreira naquela mesma empresa. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor, apenas seria. ♥

domingo, 25 de julho de 2010


Volta pra casa me vira a cabeça, me bota no colo e me enlouqueça. Reacende a chama diz que me ama, faz meu mundo, seu mundo. Me chama de amor! ♫

domingo, 18 de julho de 2010

As fotos é que pagam o pato

Depois de uma briga histórica, daquelas de não deixar coisa nenhuma em pé, você se vê completamente sozinha, o romance acabou. Ele não era nada daquilo que você pensava, é um cafajeste, um galinha, um insensível. Você corre até a cozinha, pega uma tesoura afiada, voa para seu quarto e, bufando de ódio, tira do armário a caixa com todas as fotos que vocês tiraram durante o namoro e começa a (não faça isso, garota, você vai se arrepender, o cara fez parte da sua história, um dia esta raiva vai passar e você nem lembrará do rosto dele, vai querer recordá-lo, larga esta tesoura, não faz bobagem, me escu...) picar bem picadinho todas as fotos em que aparecem juntos, menos aquela em que você está uma deusa - esta você vai cortar pela metade, e a parte em que ele aparece vai para o lixo, naturalmente.Serviço feito. Nem mesmo um expert em quebra-cabeças de 20.000 peças conseguiria juntar o olho direito com o olho esquerdo daquele infeliz, as fotos viraram farinha. E agora? Está se sentindo melhor? Você está se sentindo um trapo. A dor da perda não se aplaca com um gesto extremado, e se o propósito era vingança, grande porcaria: o modelo fotográfico que foi esquartejado segue inteirinho da silva tocando a vida dele, não sentiu nem um arrepio quando você praticamente moeu seu sorriso lindo. Ele tinha um sorriso lindo, não tinha? Você vai lembrar do sorriso, dos olhos, da boca ainda por muito tempo. Picotar fotos é só a materialização de um desejo: gostaríamos que certas pessoas saíssem da nossa vida instantaneamente, bastando pra isso uma tesourada. Mas o processo de despedida é bem mais lento e mais difícil. É preciso deixar o tempo agir. E o tempo age com mais parcimônia. Mas quem quer saber de parcimônia? Mulheres com o orgulho ferido seguirão mutilando seus álbuns de fotografia, arrancando cabeças, amputando casais que pareciam colados com superbonder. Uma pena aleijar assim o passado, mas, por outro lado, talvez seja conveniente deixar bem livre este ímpeto destrutivo e o pouco apego às lembranças. Nenhum problema em descarregar nosso ódio num pedaço de papel. Sabe-se lá o que aconteceria se o engraçadinho aparecesse na nossa frente e nos encontrasse com uma tesoura na mão.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Retrato Pra Iaiá.

"Deixa ser. Como será, quando a gente se encontrar? No pé, o céu de um parque a nos testemunhar. Deixa ser como será! Eu vou sem me preocupar. E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar... ♫"

Comum.


Por você, supero a saudade, os quilômetros, e todos os pesares. Pelo seu sorriso, apago o orgulho e reescrevo o amor, passando por cima de todas as diferenças. É complexo, é profundo, é verdadeiro e é duradouro. É você e eu, simples assim.

Por quê?

Eu tava aqui tentando não pensar no seu sorriso, mas me peguei sonhando com sua voz ao pé do ouvido e te liguei. Me encontro tão ferida, mas te vejo ai também em carne viva, será que não tem jeito? Esse amor ainda nem nasceu direito, pra morrer assim, se você pudesse ter me ouvido um pouco mais, se você tivesse tido calma pra esperar, se você quisesse poderia reverter, se você crescesse e então se desculpasse, mas se você soubesse o quanto eu ainda te amo, é que eu não posso mais. Não vou voltar atrás, raspe dos teus dedos minhas digitais. Apague da cabeça, o meu nome, telefone, endereço, não vou voltar atrás. Arranque do teu peito o meu amor cheio de defeitos. Me mata essa vontade de querer tomar você num gole só, me dói essa lembrança das suas mãos em minhas costas sob o sol da manhã. Você já me dizia: conheço bem as suas expressões. Você já me sorria ao final de todas as minhas canções. Então por quê?
"Você sabe, é muito tarde pra você voltar atras. já sofri, e já chorei e só agora você enxerga o seu erro? não se faça de bobo, eu não quero conversar. agora é tarde, suas desculpas não valem mais nada"

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pra você.

"Perdoe a minha precariedade e as minhas tentativas inábeis, desajeitadas. Me queira bem. Estou te querendo muito bem neste minuto. Tinha vontade que você estivesse aqui e eu pudesse te mostrar muitas coisas, grandes, pequenas, e sem nenhuma importância, algumas. Fique feliz, fique bem feliz, fique bem claro, queira ser feliz. Você é muito lindo e eu tento te enviar a minha melhor vibração. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim."

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Por você


"...preciso dizer,  eu te amo desde que te conheci, eu tava sempre um passo a frente, tomando decisões pra me livrar do medo, mas hoje, pelo que aprendi com você, cada escolha foi diferente e a minha vida mudou completamente, eu aprendi que quando você faz isso vive-se inteiramente, não importa se você tem 5 minutos ou 50 anos. Se não fosse por hoje ou por você, eu nunca conheceria o amor, então muito obrigado por ser a pessoa que me ensinou a amar e ser amado."

domingo, 4 de julho de 2010

Certeza.

As vezes eu me esquecia disso, eram tantas pessoas, tantas histórias... Mas hoje tenho certeza que o sentimento nunca deixou, de estar lá. Porque mesmo sem saber, era em você que eu pensava quando ouvia aquela musica. Era você nos meus pensamentos sonhadores que flutuavam sobre meu travesseiro antes de eu dormir. Era você que eu buscava no meu choro para me carregar. Era alguém perfeito para mim, exatamente do seu jeito, exatamente como você é. Amor igual ao seu eu nunca mais terei !

sábado, 3 de julho de 2010

Lembranças.

“Às vezes parece que foi ontem. Formando-se no colégio, dizendo adeus. Aquela sensação que você tem aos 17 ou 18 anos, que ninguém no mundo esteve tão próximo, amou tão ferozmente, riu com tanta vontade ou se importou tanto assim. Às vezes parece que foi ontem. E, às vezes, parecem as lembranças de outra pessoa.”

Expectativas.

Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas — sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo “leve dois, pague um”, também nos parece tentadora a idéia de contrariar o verso de Duclós e encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas

Amor é sorte


Se tiver aprendido lições (amor é pedagógico?), até aproveito e não faço tanta besteira. Mas acho que amor não é cursinho pré-vestibular. Ninguém encontra seu nome no listão dos aprovados. A gente só fica assim, parado olhando a fitinha do Bonfim no pulso esquerdo, do lado coração e pensando, pois é. Quando o meu amor vai chegar?

Podia...mas não é!

“Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos (…) tinha de ser justo amor, meu Deus?”